segunda-feira , 29 abril 2024
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Rádio do Estado Islâmico reivindica massacre de Orlando

A rádio oficial do grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira o massacre de Orlando, na Flórida, Estados Unidos, cometido por um “soldado do califado”, que deixou 50 mortos em uma boate gay.

“Deus permitiu ao irmão Omar Mateen, um dos soldados do califado nos Estados Unidos, lançar uma ghazwa (termo islâmico para designar um ataque) em uma discoteca de sodomitas na cidade de Orlando, conseguindo matar e ferir mais de 100 deles”, afirmou o boletim da Rádio.

A estratégia antiterrorista dos Estados Unidos voltou a ser questionada depois do massacre de 50 pessoas em uma boate gay de Orlando, executado na madrugada de domingo por um homem conhecido pelo FBI por seus vínculos com o islamismo radical.

O ataque aconteceu na discoteca Pulse, que celebrava uma noite latina com apresentações de drag-queens. As autoridades da cidade do estado da Flórida já conseguiram identificar 21 vítima fatais, em sua maioria com sobrenomes latinos.

Um dos feridos, Ángel Colón Jr, de 26 anos, descreveu ao pai um agressor frio, que atuou de forma metódica até a invasão do local por uma equipe das forças especiais, que enfrentou o criminoso até sua morte.

No massacre de Orlando morreram pelo menos 50 pessoas e outras 53 ficaram feridas. “Sabemos o suficiente para dizer que este foi um ato de terrorismo e um ato de ódio”, disse o presidente Barack Obama.

O FBI prossegue com as investigações sobre o autor do ataque, Omar Mateen. Líderes muçulmanos dos Estados Unidos, o Papa Francisco e governantes de todo o mundo condenaram o ataque, o mais grave ato terrorista em território americano desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

O FBI admitiu que Omar Mateen, de 29 anos, havia sido investigado por seus contatos com um terrorista americano. O agente especial do FBI Ronald Hopper também disse que antes de atacar a boate gay de Orlando, Mateen ligou para o número de emergência 911 e expressou lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI).

Nascido em Nova Iorque em 1986, Mateen é filho de afegãos e morava em Port St. Lucie, Flórida, a duas horas de carro de Orlando O pai afirmou que o filho agiu motivado pela homofobia.  “Isto não tem nada a ver com religião”, disse ao canal NBC News.

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