RÁDIO TAQUARUÇU FM
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, de Porto Alegre, negou nesta quarta-feira, 20 de abril, os recursos movidos por três dos quatro réus acusados de serem os responsáveis pela morte de Bernardo Uglione Boldrini. Os recursos questionavam a sentença de eles irem a júri popular.
O julgamento do caso teve início em janeiro deste ano, quando os pedidos de Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Evandro Wirganovicz foram negados pelo relator do processo, desembargador Sylvio Baptista Neto. O desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto pediu vista do recurso e a terceira integrante da Câmara, desembargadora Cláudia Maria Hardt, decidiu por aguardar. A defesa de Edelvânia Wirganovicz decidiu não recorrer da sentença.
Os quatro serão julgados pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, onde os jurados decidirão se são culpados ou inocentes dos crimes cometidos.
Nos recursos, Leandro, Graciele e Evandro alegavam nulidades no processo e pediam as suas impronúncias – decisão por meio da qual o juiz conclui que não há provas da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação para levar o acusado a julgamento perante o Tribunal do Júri.
Alternativamente, pediam a desclassificação do delito de que são acusados, de modo a evitar o júri popular. Ainda não há uma data marcada para o julgamento, mas pode acontecer ainda em 2016, caso não ocorra alguma demora atípica.